As chuvas de verão causam estragos nas ruas e moradias e, também, trazem um problema difícil de ser combatido: as doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti. Em 2018, até o momento (12/03), Minas Gerais registrou 7.261 casos prováveis (casos confirmados + suspeitos) de Dengue e seis óbitos em investigação.
Em relação à Febre Chikungunya, foram registrados 1.590 casos prováveis da doença. Não há, até o momento, óbito confirmado ou em investigação para Chikungunya em 2018. Já em relação à Zika, foram registrados 86 casos prováveis em 2018.
Não existe vacina contra as doenças causadas pelo mosquito. Por enquanto, é preciso o combate intensivo ao Aedes aegypti.
O que as prefeituras devem fazer:
- Acompanhar sistematicamente a evolução temporal da incidência de casos em cada área da cidade e confrontar com os índices de infestação vetorial.
- Organizar discussões conjuntas com as equipes de controle de vetores, visando à adoção de medidas capazes de reduzir (impedir) a circulação viral.
- Organizar mutirão de limpeza em toda a cidade.
- Intensificar o atendimento das unidades básicas de saúde para identificação da doença e o seu devido encaminhamento.
- Organizar encontros educativos em todos os setores da prefeitura.
- Elaborar projeto de conscientização para as escolas municipais.
- Reforçar as ações dos agentes comunitários de saúde e de endemias para prevenção da proliferação do mosquito.
- Fiscalizar lotes vagos particulares.
O que a população pode fazer:
- Tampar os tonéis e caixas d’água.
- Manter as calhas sempre limpas.
- Deixar garrafas sempre viradas com a boca para baixo.
- Manter lixeiras bem tampadas.
- Deixar ralos limpos e com tela.
- Limpar semanalmente ou preencher pratos de vasos de plantas com areia.
- Limpar os potes de água para animais com escova ou bucha.
- Retirar água acumulada na área de serviço e atrás da máquina de lavar roupa.
Confira (aqui) o boletim da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais. Saiba mais sobre as doenças aqui.
Mais informações com a assessora do departamento de Saúde da AMM, Juliana Marinho, pelo telefone (31) 2125-2433.
Foto: Pixabay. Publicado em 13 de março de 2018.