O sétimo mês do ano ganha a cor amarelada para trazer à tona a conscientização sobre os diferentes tipos da hepatite, um tipo de inflamação do fígado, que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns remédios, álcool e outras drogas. A hepatite pode partir, ainda, de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. Em alguns casos, são doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas.
As hepatites virais são inflamações causadas por vírus que são classificados por letras do alfabeto em A, B, C, D (Delta) e E. No Brasil, mais de 70% (23.070) dos óbitos por hepatites virais são decorrentes da Hepatite C, seguido da Hepatite B (21,8%) e A (1,7%). O País registrou 40.198 casos novos de hepatites virais em 2017. O SUS oferece tratamento para todos independentemente do grau de lesão do fígado.
Sintomas
As hepatites são doenças que nem sempre apresentam sintomas, mas, quando estão presentes podem ser:
- Cansaço
- Febre
- Mal-estar
- Tontura
- Enjoo
- Vômitos
- Dor abdominal
- Pele e olhos amarelados
- Urina escura
- Fezes claras
Diagnóstico
O diagnóstico e o tratamento precoces podem evitar a evolução da doença para cirrose ou câncer de fígado. Por isso, é tão importante fazer os exames. O diagnóstico pode ser feito por testes rápidos que dão o resultado em uma hora. Também existem exames feitos em laboratório.
Tratamento
O tratamento da hepatite varia conforme a causa. Repouso, dieta adequada, medicamentos para dor e febre, corticóides (hepatite autoimune), suspensão do uso do agente causador (hepatite medicamentosa, alcoólica) e transplante de fígado são alguns dos tratamentos utilizados.
Atualmente, existem vacinas para a prevenção das hepatites A e B. Não existe vacina contra a hepatite C, o que reforça a necessidade de um controle adequado da cadeia de transmissão no domicílio e na comunidade, bem como entre grupos vulneráveis, por meio de políticas de redução de danos.
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Mais informações no departamento de Saúde da AMM pelo telefone (31) 2125-2433.